quarta-feira, 12 de março de 2025

PIB do Brasil cresce 3,4% em 2024 e registra maior alta desde 2021


A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024, a maior expansão desde 2021. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) — conjunto de bens e serviços produzidos no País — foi divulgado na manhã desta sexta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento. Conforme o IBGE, o PIB brasileiro chega a R$ 11,7 trilhões.

Os setores de serviços e indústria empurraram o PIB para cima, com altas de 3,7% e 3,3%, respectivamente, na comparação com 2023. Por outro lado, a agropecuária apresentou recuo de 3,2%.

Avanços e impactos

A queda do valor adicionado da agropecuária em 2024 decorreu do fraco desempenho da agricultura, que suplantou a contribuição positiva da pecuária, produção florestal e pesca. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, efeitos climáticos adversos impactaram várias culturas importantes, ocasionando quedas em suas estimativas anuais de produção, com destaque para a soja (-4,6%) e o milho (-12,5%).

Na indústria, o destaque positivo foi a construção, com alta de 4,3%, corroborada pelo crescimento da ocupação na atividade, da produção de insumos típicos e da expansão do crédito. Houve elevação das Indústrias de Transformação (3,8%), que foram puxadas, principalmente, pela alta na fabricação: da indústria automotiva e de equipamentos de transporte; máquinas e equipamentos elétricos; produtos alimentícios e móveis.

Cresceram também a eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (3,6%), influenciada pelo aumento das temperaturas médias do ano e as Indústrias Extrativas (0,5%).

Houve crescimento em todas as atividades que compõem os serviços: informação e comunicação (6,2%), outras atividades de serviços (5,3%), comércio (3,8%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,7%), atividades imobiliárias (3,3%), transporte, armazenagem e correio (1,9%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,8%).

Fonte: Diário do Nordeste



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