Celebrado no dia 2 de abril, Dia Mundial do Autismo é tema de Audiência Pública na Câmara de Fortaleza
A data foi criada com o intuito de conscientizar a população sobre o autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado anualmente no dia 2 de abril. A data foi criada com o intuito de conscientizar a população sobre o autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro. Em decorrência da data, será realizada uma Audiência Pública nesta semana, no auditório da Câmara Municipal de Fortaleza.
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 18 de Dezembro de 2017, o Dia Mundial do Autismo tem a intenção de alertar a sociedades e governantes sobre esta doença, ajudando a esclarecer e derrubar preconceitos. No Brasil, a data é celebrada com muitos eventos públicos e palestras que acontecem em quase todas as cidades brasileiras. Vários pontos turísticos do País são iluminados e decorados na cor azul, a cor que simboliza o autismo.
Em Fortaleza, uma Audiência Pública sobre o Dia Mundial do Autismo será realizada na próxima quinta-feira, 30, às 14h, no auditório da Câmara Municipal. O evento é de iniciativa do vereador Célio Studart (SD), autor da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Espectro Autista.
O evento terá como pontos principais a criação de um Centro de Referência de atendimento ao autista e, também, a busca de melhoras no atendimento em hospitais de rede pública no Ceará.
A palestra será ministrada por representantes das Ongs: Casa da Esperança, Fortaleza Azul, ABRAÇA, Projeto Diferente, Pintando o 7 azul e TEAamo. Os médicos Alexandre Aquino, psiquiatra infantil, Fátima Dourado, psiquiatra e pediatra. Representantes das secretarias da saúde do governo e do município também participarão.
Keliane Chaves, presidente da assossiação Pintando o 7 azul, afirmou em entrevista ao O POVO Online que irá debater a respeito de tudo que inclui os direitos das pessoas com autismo.
"O autista, segundo as leis, tem todo direito de atendimento médico em redes públicas, mas, infelizmente, não contamos com profissionais suficientes para a demanda de crianças com a deficiência. As escolas aceitam crianças com autismo, mas não estão preparados para recebê-los. Não têm profissionais qualificados que possam tratar diretamente com a criança autista. No SUS falta muita medicação. Estes são alguns dos pontos que levaremos ao debate na Audiência Pública", disse Keliane.
Fonte: O povo
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