Quais deputados cearenses assinaram o pedido de urgência do projeto da anistia na Câmara

Ao todo, o pedido teve 262 assinaturas, mais do que o mínimo necessário para tramitação mais rápida do projeto

Ao todo, oito deputados federais cearenses assinaram o pedido de urgência para a tramitação do projeto de lei que prevê a anistia aos envolvidos nos ataques às sedes dos Tres Poderes de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. O pedido foi protocolado nesta segunda-feira (14), com um total de 262 assinaturas. 

A lista dos parlamentares cearenses revela um recorte político relevante: além de nomes da oposição ao presidente Lula (PT), o requerimento teve adesão de deputados que integram a base do governador Elmano de Freitas (PT) e do prefeito Evandro Leitão, em Fortaleza. 

Quem são os deputados do Ceará que assinaram o pedido 

PL 

• André Fernandes
• Dr. Jaziel
• Matheus Noronha

• União Brasil

• Dayany Bittencourt
• Danilo Forte
• Moisés Rodrigues 

• PSD

  • Luiz Gastão 

  PP

  • AJ Albuquerque 

  Aliados locais do PT aderem à pauta bolsonarista 

  O que chama atenção é que dois dos signatários — Luiz Gastão (PSD) e AJ Albuquerque (PP) — fazem parte da base de apoio do governador Elmano de Freitas, aliado direto do presidente Lula no Ceará.  

  Ambos também integraram o bloco de sustentação ao prefeito Evandro Leitão (PT), prefeito de Fortaleza. 

• O que está em jogo 

  O projeto de anistia tem forte apelo entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pois prevê isentar de punições os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes. O pedido de urgência protocolado na Câmara dos Deputados alcançou 262 assinaturas — mais do que o mínimo necessário — e agora aguarda a decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para ser votada. 

  Se aprovado o regime de urgência, o projeto ganha prioridade na pauta da Câmara, acelerando sua tramitação. O ex-presidente Jair Bolsonaro virou réu, recentemente, no Supremo Tribunal Federal, em uma ação que investiga uma tentatva de golpe de estado. 

• Fonte: Diário do Nordeste