70 mil veículos devem deixar a Capital na Semana Santa
Para diminuir os acidentes, a PRF irá reforçar a fiscalização de excesso de velocidade, ultrapassagens proibidas, consumo de álcool e motociclistas irregulares
Cerca de 70 mil veículos devem deixar a Capital pelas estradas federais que cortam oCeará durante o feriado da Semana Santa. Desde a quarta-feira (1º), 374 agentes daPolícia Rodoviária Federal (PRF) estão atuando na operação montada para diminuir acidentes durante o período. Como o número de ocorrências foi muito alto em 2014, o órgão promete ações mais incisivas para fiscalizar as estradas.
A grande maioria dos registros é provocada pelos motoristas. Imprudência e ingestão de bebidas alcoólicas continuam como os motivadores de mortes e ferimentos que ocorrem diariamente, mas não agravados em datas como esta. No mesmo período do ano passado, ocorreram 81 acidentes, deixando seis mortos e 46 feridos nas rodovias fiscalizadas pelas PRF.
Numa tentativa de reverter o crescimento destas estatísticas, o órgão está reforçando suas ações. “Tendo em vista a grande quantidade de acidentes do ano passado, vamos focar na fiscalização de excesso de velocidade, ultrapassagens proibidas, alcoolemia e com uma atenção especial para motocicletas”, explicou o chefe do núcleo de comunicação social do órgão, Alexsandro Batista.
Chama também a atenção que, historicamente, o balanço da Semana Santa é geralmente mais violento que o do Carnaval. Em 2014, por exemplo, o período momino teve 36 acidentes, nos quais morreram três pessoas. Apenas o número de feridos foi maior: 60.
Batista ressalta que não há um estudo conclusivo sobre o que leva a esta realidade. Mas ele aponta algumas possibilidades. “O Carnaval tem a massificação de campanhas para evitar a combinação de direção e bebidas. Já na Semana Santa, por ser um período de cunho religioso, não se tem essa preocupação”, disse. “As pessoas acabam bebendo e perdem o foco no feriado religioso. Aí pegam as rodovias e acontecem os acidentes”, completou.
As chuvas deste ano também podem ser um agravante para os riscos nas estradas. “O motorista não está adaptado a isso é preciso que ele diminua a velocidade, tenha atenção redobrada e cuidados com o pavimento asfáltico ruim”, alerta. “O melhor controle do veículo é uma direção responsável do motorista”, finalizou.
Fonte: Diário do Nordeste
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