quarta-feira, 17 de julho de 2013

Polícia Federal investiga desvio de dinheiro do programa 'Minha Casa, Minha Vida' em Fortaleza

A Polícia Federal, auxiliada pela Controladoria Geral da União (CGU), cumpriu 8 mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza, São Paulo e Brasília, na manhã desta quarta-feira (17). A operação, intitulada '1905', investiga fraudes relacionadas à execução do programa 'Minha Casa, Minha Vida', do Governo Federal.
Segundo as investigações, algumas instituições financeiras, além de correspondentes bancários e responsáveis por empresas de fachada teriam armado um esquema de desvio de recursos destinados à construção de casas populares em diversos municípios com menos de 50 mil habitantes.

Ainda segundo as investigações, ex-funcionários do Ministério das Cidades estariam autando junto ao Programa prestando serviços inexistentes e recebendo uma comissão com o dinheiro ganho pelas empresas contratadas para executar a construção de unidades habitacionais. De acordo com informações repassadas à PF, estas unidades jamais foram construídas.

As investigações apontam ainda que as empresas monitoradas atuavam na concessão e na fiscalização das obras, bem como na indicação das construtoras e demais etapas do 'Minha Casa, Minha Vida'.

A operação foi realizada por determinação do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e as empresas serão investigadas por crime contra o sistema financeiro nacional, estelionato, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, cujas penas, se somadas, podem atingir até 32 anos de prisão.

Outra irregulirade: MPF denunciou 40 por fraude
Na última semana, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 40 pessoas por fraude, devido a violação na entrega das unidades habitacionais.

As informações davam conta de que ex-funcionários ligados à prefeitura de Fortaleza, na gestão passada, e militantes partidários foram beneficiados com pelo menos 21 apartamentos, do total de 80, no Condomínio São Bernardo, entregue pela Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza ( Habitafor), em 2012, no bairro Serrinha.

Fonte: Diário do Nordeste

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