domingo, 21 de julho de 2013

Rosas e abraços nos cruzamentos da Capital

300 adolescentes da Igreja Batista Central de Fortaleza participaram da ação, que ocorreu em cinco pontos da cidade
Pequenos gestos que fazem a diferença em meio ao estresse diário e que geram mais gentilezas. Foi com esse objetivo que 300 jovens, entre 12 e 17 anos de idade, distribuiram rosas e abraços em cruzamentos de Fortaleza na manhã deste sábado, quando se comemora o Dia do Amigo.

As rosas entregue pelos jovens seguiam com cartão e uma lista de pequenas ações que podem ser praticadas em retribuição à gentileza FOTO: WALESKA SANTIOAGO

A ação é da Igreja Batista Central de Fortaleza (IBC). De acordo com o coordenador do Rede de Adolescentes da IBC, Daniel de Mattos, a intenção é multiplicar atos de amor em contraponto com tanta violência. "A ideia é mostrar às pessoas que, por muitas vezes, ficam estressadas pela correria do dia a dia que ações simbólicas podem mudar o mundo ou pelo menos o dia. Vamos espalhar o bem e o amor", frisa.

A rosa foi entregue a cada uma das pessoas que passou por um dos cinco cruzamentos onde aconteceu a ação - Avenidas Desembargador Moreira e Antonio Sales; Barão de Studart com Abolição; Virgílio Távora com Av. Dom Luiz (em frente a Livraria Cultura); Washington Soares.

Retribuição

Cada rosa tinha afixada cartão de visita com uma lista de pequenas ações que podem ser praticadas em retribuição à gentileza que recebeu. Entre elas, visitar um doente em hospital, ou doar roupas e brinquedos. "É a velha máxima "gentileza gera gentileza. Representa um incentivo para pagar o bem com o bem e retribuir o carinho e atenção distribuindo o mesmo com outras pessoas", disse Daniel.

O administrador Pedro Diniz elogiou a ação e disse que a cidade precisa de gestos assim. "A gente fica com medo até de quem se aproxima da gente. É preciso mudar isso", afirma.

Segundo Daniel Mattos, a Rede Radical procura envolver adolescentes em ações que transformem em prática os valores aprendidos. Seja através de um evento, de uma competição, de mobilizações ou simplesmente de um ato de compaixão. "Através disso, eles já levantaram recursos para instituições de recuperação de dependentes químicos, conseguiram doar mais de 3.000 fraldas para mães presidiárias e seus bebês, arrecadaram cestas básicas, brinquedos, centenas de roupas e diversas outras ações. O grupo se sente mobilizado para o bem", ressaltou.

LÊDA GONÇALVESREPÓRTER
 
Fonte: Diário do Nordeste

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