Efeito Copa ou efeito eleições, tanto faz: policiais federais ameaçam fazer greve
Da assessoria de Imprensa da Federação Nacional dos Policiais Federais:
Nesta quarta-feira, 29, presidentes de sindicatos dos policiais federais de todo o país se reuniram em Brasília, e foi aprovado o indicativo nacional de greve para a categoria dos agentes federais, que compreende mais de nove mil servidores, somados os agentes e escrivães de polícia, e também os papiloscopistas policiais.
O calendário de paralisações para fevereiro foi aprovado, será gradativo e já está sendo planejado o direcionamento político de todos os atos públicos. Já estão sendo elaboradas campanhas de denúncias que apontarão o descaso e falhas gerenciais nas políticas federais relacionadas à segurança pública, e seus efeitos para o aumento da violência e criminalidade em todo o país.
Segundo José Carlos Nedel, diretor de estratégia sindical da federação, “não estão sendo planejadas simples paralisações, pois queremos verdadeiras campanhas de conscientização da sociedade. Sempre buscamos o debate com o Governo Federal, mas a situação se tornou insuportável, pois somos os únicos servidores públicos da história do Brasil com sete anos de congelamento salarial, e é evidente que a Polícia Federal está sendo sucateada como forma de castigo pelas operações que fez”.
A federação nacional dos policiais federais anuncia que a agenda de paralisações será confirmada em assembleias estaduais nos próximos dias 4 e 5. Segundo os dirigentes sindicais, a entidade continua aberta para negociações com o Governo Federal, mas dezenas de reuniões nos últimos anos não abalaram a intransigência do ministro José Eduardo Cardozo.
Os agentes federais reclamam do descaso do Ministério da Justiça, que não reconhece as funções complexas hoje exercidas pelos agentes federais em inteligência, análise criminal, fiscalização, interpol e perícia de impressões digitais. Apesar do nível acadêmico exigido para o ingresso em todos os cargos policiais desde 1996, eles ainda são tratados como servidores de nível médio.
Este ano há dois elementos dos quais quem quer fazer greve não pode abrir mão. O primeiro é a Copa do Mundo; o segundo, as eleições.
E a Polícia Federal é um fator importante para os dois eventos, não há dúvida. Em resumo, conjunção da Copa e das eleições é boa mas é ruim.
Boa, porque há expressivos ganhos para o País com a Copa e, para a democracia, com as eleições.
Ruim, porque acaba fragilizando a sociedade diante do oportunismo de interesses político-corporativos (note: não digo que seja o caso do pessoal da PF), que põem o próprio umbigo à frente dos direitos do cidadão.
Nesta quarta-feira, 29, presidentes de sindicatos dos policiais federais de todo o país se reuniram em Brasília, e foi aprovado o indicativo nacional de greve para a categoria dos agentes federais, que compreende mais de nove mil servidores, somados os agentes e escrivães de polícia, e também os papiloscopistas policiais.
O calendário de paralisações para fevereiro foi aprovado, será gradativo e já está sendo planejado o direcionamento político de todos os atos públicos. Já estão sendo elaboradas campanhas de denúncias que apontarão o descaso e falhas gerenciais nas políticas federais relacionadas à segurança pública, e seus efeitos para o aumento da violência e criminalidade em todo o país.
Segundo José Carlos Nedel, diretor de estratégia sindical da federação, “não estão sendo planejadas simples paralisações, pois queremos verdadeiras campanhas de conscientização da sociedade. Sempre buscamos o debate com o Governo Federal, mas a situação se tornou insuportável, pois somos os únicos servidores públicos da história do Brasil com sete anos de congelamento salarial, e é evidente que a Polícia Federal está sendo sucateada como forma de castigo pelas operações que fez”.
A federação nacional dos policiais federais anuncia que a agenda de paralisações será confirmada em assembleias estaduais nos próximos dias 4 e 5. Segundo os dirigentes sindicais, a entidade continua aberta para negociações com o Governo Federal, mas dezenas de reuniões nos últimos anos não abalaram a intransigência do ministro José Eduardo Cardozo.
Os agentes federais reclamam do descaso do Ministério da Justiça, que não reconhece as funções complexas hoje exercidas pelos agentes federais em inteligência, análise criminal, fiscalização, interpol e perícia de impressões digitais. Apesar do nível acadêmico exigido para o ingresso em todos os cargos policiais desde 1996, eles ainda são tratados como servidores de nível médio.
Este ano há dois elementos dos quais quem quer fazer greve não pode abrir mão. O primeiro é a Copa do Mundo; o segundo, as eleições.
E a Polícia Federal é um fator importante para os dois eventos, não há dúvida. Em resumo, conjunção da Copa e das eleições é boa mas é ruim.
Boa, porque há expressivos ganhos para o País com a Copa e, para a democracia, com as eleições.
Ruim, porque acaba fragilizando a sociedade diante do oportunismo de interesses político-corporativos (note: não digo que seja o caso do pessoal da PF), que põem o próprio umbigo à frente dos direitos do cidadão.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário