terça-feira, 12 de novembro de 2013

Brasil é 19º das Américas em profissionais de saúde em atuação

O País tem mais profissionais do que o mínimo recomendado pela OMS. Porém soma menos que o recomendado para a cobertura universal da saúde

O Brasil é o 19º país das Américas no ranking de oferta de profissionais da saúde nos diversos níveis. São 31,4 para cada 10 mil habitantes, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado ontem em Recife. A Nação conta com mais profissionais do que o mínimo recomendado pela organização, 22,8 para cada 10 mil habitantes. Contudo, soma menos que os 34,5 por 10 mil que caracterizam uma cobertura universal da saúde. De acordo com a OMS, 83 países têm menos que o mínimo recomendado e 100 contam com menos que 34,5 profissionais para cada 10 mil habitantes, como o Brasil.


O Brasil está atrás de países como Cuba, 134,6; Estados Unidos, 125,1; Venezuela, 67,4; Argentina, 37; e Paraguai (34,4). Mas, fica à frente de outras 17 nações, das quais o México, 26,5; Colômbia, 26,1; Jamaica, 19,7; e Haiti, 3,6. Nas Américas, 70% das nações têm o mínimo recomendado de profissionais da saúde, segundo a OMS. Em todo o mundo, faltam 7,2 milhões de profissionais. Esse número pode chegar a 12,9 milhões em duas décadas se nada for feito. O relatório foi apresentado durante o 3º Fórum Global de Recursos Humanos para a Saúde, que reúne representantes de 98 países.


O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, reconheceu que há muito a fazer. Mas, declarou que o governo tem tomado medidas para garantir cobertura global de saúde e distribuição mais equilibrada dos profissionais pelo país. A maioria dos países mais carentes em profissionais de saúde está na África Subsaariana. A deficiência de formação nessa região está entre os motivos que justificam a liderança.


De acordo com a OMS, há apenas 168 escolas de Medicina nos 47 países da África Subsaariana. Em 11 deles, faltam cursos de Medicina. Em 24, existem apenas uma escola. Além dos problemas de formação, as nações pelo mundo têm encontrado dificuldade em manter os profissionais na atenção básica à saúde. (das agências de notícias)

Fonte: O povo

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