terça-feira, 12 de novembro de 2013

Obras no Theatro José de Alencar começam próxima semana

Foi assinada ontem a ordem de serviço para as obras de conservação e preservação do Theatro José de Alencar (TJA), no Centro. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em oito meses. Valor da obra é de R$ 2,3 milhões.

O teatro passará por recuperação e pintura geral da edificação, compreendendo as partes de alvenaria, estruturas de ferro, revestimentos, pisos, portas e janelas, além da revisão elétrica e hidrossanitária, da requalificação dos jardins e do sistema de prevenção de incêndio. “Vamos terminar essa obra e fazer com que cada centavo do povo retorne a todos na beleza dessa casa e dos artistas que por ela passam”, declarou Paulo Mamede, titular da Secretaria da Cultura do Estado (Secult).


Também ontem, integrantes do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) do Estado e da TSR, construtora que venceu a licitação das obras, fizeram a primeira visita técnica às instalações do TJA. No passeio, os engenheiros puderam verificar, em detalhes, o desgaste de estruturas de madeira e ferro de portas, janelas, além de paredes que estão com a tinta descascando.


Atualmente, os visitantes do teatro podem ver vigas de ferro à mostra no teto das passarelas suspensas, devido à corrosão do reboco. Para resolver o problema, resultante de infiltração da água da chuva, as calhas serão desentupidas e terão sua capacidade testada, por meio do despejo programado de água. Os engenheiros começarão as atividades na próxima semana.


Apesar da pausa nas apresentações de palco, a diretora administrativa do TJA, Silêda Franklin, avisa que a programação cultural continuará sendo ofertada ao público. “O Theatro nunca parou. Estaremos no jardim, na calçada, mas estaremos funcionando”, afirma. Para garantir a programação alternativa, o projeto “Escola de Espectadores: Theatro José de Alencar, um Canteiro de Obras de Arte” está em fase de aprovação de recursos.


O Theatro José de Alencar foi inaugurado oficialmente no dia 17 de junho de 1910, com projeto arquitetônico do capitão Bernardo José de Mello.

Fonte: O povo

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