a gota que faltava
A água potável do mundo vai acabar, e talvez isso aconteça antes do que você imagina. Saiba como vai ser a sua vida depois do fim, e veja o que fazer para tentar adiar este momento.
por jessica soares
Hoje, para uma em cada sete pessoas do planeta, a falta de água já é uma realidade. A ONU estima que um bilhão de pessoas não tenha água própria para beber e 2,5 bilhões não tenham acesso a saneamento básico.
A água está mal distribuída no planeta e, se a crise hídrica cresce, se intensificam outras desigualdades. Conforme diminui o acesso à água, a tendência é que os conflitos por água se intensifiquem.
Se falta água, piora também a saúde: segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% de doenças em países em desenvolvimento são causados pelo consumo de água não potável e saneamento precário - a cada 20 segundos, uma criança morre por conta da falta de saneamento. É muita gente bebendo água suja.
A água está mal distribuída no planeta e, se a crise hídrica cresce, se intensificam outras desigualdades. Conforme diminui o acesso à água, a tendência é que os conflitos por água se intensifiquem.
Se falta água, piora também a saúde: segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% de doenças em países em desenvolvimento são causados pelo consumo de água não potável e saneamento precário - a cada 20 segundos, uma criança morre por conta da falta de saneamento. É muita gente bebendo água suja.
Escassez de água absoluta no mundo
2014
2015
bilhões de pessoas
pessoas atingidas
Falta de saneamento básico e/ou outras condições de escassez
2014
2015
bilhões de pessoas
pessoas atingidas
Fonte: ONU
Apesar de o Brasil guardar em seus rios 13% do volume fluvial mundial, se nada for feito, a partir de 2025, cerca de um terço dos brasileiros enfrentará a falta de água, segundo o Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, elaborado pela Agência Nacional das Águas (ANA).
Na Região Metropolitana de São Paulo, maior concentração populacional do país, o ponteiro já está no vermelho, com uma demanda de água 4% maior do que há disponível nos reservatórios que a abastecem. Em 2025, este déficit poderá ser quase cinco vezes maior.
“O cenário não é exclusivo a São Paulo ou ao Rio de Janeiro, ele vem acontecendo nas cidades como um todo. O crescimento desordenado, a expansão em direção às áreas que deveriam ser protegidas, a destinação inadequada de resíduos e de lixo - tudo isso compromete a disponibilidade de água”, explica Samuel Barreto, especialista em recursos hídricos e coordenador do Movimento Água para São Paulo, desenvolvido pela organização ambiental The Nature Conservancy Brasil.
O desequilíbrio entre oferta e demanda causa impacto na qualidade de vida. “No dia a dia, a água é fundamental para a sobrevivência e higiene. E, olhando na perspectiva da sociedade, a água é um vetor de desenvolvimento”, explica o superintendente de planejamento de recursos hídricos da ANA, Sérgio Ayrimoraes.
“Quando pensamos no aumento da atividade produtiva, no crescimento do país, na maioria das vezes isso está atrelado à boa gestão da água e na garantia de recursos hídricos para que todas atividades aconteçam”, completa.
Fonte: http://super.abril.com.br
Na Região Metropolitana de São Paulo, maior concentração populacional do país, o ponteiro já está no vermelho, com uma demanda de água 4% maior do que há disponível nos reservatórios que a abastecem. Em 2025, este déficit poderá ser quase cinco vezes maior.
“O cenário não é exclusivo a São Paulo ou ao Rio de Janeiro, ele vem acontecendo nas cidades como um todo. O crescimento desordenado, a expansão em direção às áreas que deveriam ser protegidas, a destinação inadequada de resíduos e de lixo - tudo isso compromete a disponibilidade de água”, explica Samuel Barreto, especialista em recursos hídricos e coordenador do Movimento Água para São Paulo, desenvolvido pela organização ambiental The Nature Conservancy Brasil.
O desequilíbrio entre oferta e demanda causa impacto na qualidade de vida. “No dia a dia, a água é fundamental para a sobrevivência e higiene. E, olhando na perspectiva da sociedade, a água é um vetor de desenvolvimento”, explica o superintendente de planejamento de recursos hídricos da ANA, Sérgio Ayrimoraes.
“Quando pensamos no aumento da atividade produtiva, no crescimento do país, na maioria das vezes isso está atrelado à boa gestão da água e na garantia de recursos hídricos para que todas atividades aconteçam”, completa.
Fonte: http://super.abril.com.br
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