Alckmin se encontra com Dilma e pede R$ 3,5 bilhões para obras contra seca em SP
Dilma pediu um detalhamento maior das obras e de quantas pessoas serão beneficiadas; Governo acredita que problema não será solucionado
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apresentou à presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (10), um plano para a realização de oito obras de infraestrutura, ao custo de R$ 3,5 bilhões, para minimizar o problema de abastecimento hídrico no estado. No entanto, na avaliação do governo, as obras não resolverão o problema à curto prazo.
Em uma reunião que durou cerca de uma hora no Palácio do Planalto, Alckmin apresentou as linhas gerais das oito obras que pretende implementar no estado nos próximos anos. No entanto, de acordo com a ministra Miriam Belchior (Planejamento), que acompanhou a reunião, faltou um detalhamento maior sobre como elas seriam executadas.
Segundo Miriam, Dilma pediu para que o governador detalhasse cada uma das obras indicando, inclusive, quantas pessoas seriam beneficiadas com cada uma delas. Um grupo de trabalho foi criado entre a União e o estado para continuar discutindo a questão. O grupo se reúne na próxima segunda-feira (17).
O Governo Federal poderá arcar com grande parte dos recursos para as obras. No entanto, de acordo com a ministra o montante a ser despendido não foi discutido nesta reunião. "Não se discutiu o montante de recursos nessa reunião. Se nesse processo estiverem claras a importância dessas obras para a região metropolitana podemos até apoiar tudo mas ainda não houve nenhuma discussão de quanto será pago pelo governo federal", disse.
Alckmin afirmou que qualquer valor que o governo federal puder contribuir será bem-vindo. "O governo de São Paulo precisará do máximo que (o Governo Federal) puder. Pode ser recurso a fundo perdido, do Orçamento Geral da União, ou pode ser financiamento, e nós temos uma boa capacidade de financiamento," falou o governador.
Apesar de ter visto com "bons olhos" o conjunto das obras, Dilma quer mais detalhes antes de autorizar o custeio das obras. "O governo federal está bastante preocupado com a situação de São Paulo e por isso está disposto a contribuir com as soluções do problema que a região metropolitana vive hoje", disse Miriam.
Segundo Alckmin as oito obras que são necessárias para a região são: interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari; construção de dois reservatórios em Campinas; adução dos reservatórios; Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR) Sul de São Paulo; EPAR Barueri; interligação do Jaguari com o Atibaia; interligação do Rio Grande com o Guarapiranga; e poços artesianos no Aquífero Guarani.
Na campanha presidencial, o problema no fornecimento em São Paulo foi explorado pelo PT e pela então candidata como exemplo de fracasso em gestões tucanas. Agora, passada a disputa, ministros de Dilma falam em "política da mão estendida".
Dos projetos em curso ou já anunciados, o cardápio inclui um empréstimo da Caixa de R$ 1,8 bilhão para a construção do sistema São Lourenço, adutora para reforçar o fornecimento em zonas críticas, e ações como a interligação dos reservatórios de Jaguari e Atibainha, no Cantareira. O primeiro está previsto para 2018; o outro, 2016.
Em uma reunião que durou cerca de uma hora no Palácio do Planalto, Alckmin apresentou as linhas gerais das oito obras que pretende implementar no estado nos próximos anos. No entanto, de acordo com a ministra Miriam Belchior (Planejamento), que acompanhou a reunião, faltou um detalhamento maior sobre como elas seriam executadas.
Segundo Miriam, Dilma pediu para que o governador detalhasse cada uma das obras indicando, inclusive, quantas pessoas seriam beneficiadas com cada uma delas. Um grupo de trabalho foi criado entre a União e o estado para continuar discutindo a questão. O grupo se reúne na próxima segunda-feira (17).
O Governo Federal poderá arcar com grande parte dos recursos para as obras. No entanto, de acordo com a ministra o montante a ser despendido não foi discutido nesta reunião. "Não se discutiu o montante de recursos nessa reunião. Se nesse processo estiverem claras a importância dessas obras para a região metropolitana podemos até apoiar tudo mas ainda não houve nenhuma discussão de quanto será pago pelo governo federal", disse.
Alckmin afirmou que qualquer valor que o governo federal puder contribuir será bem-vindo. "O governo de São Paulo precisará do máximo que (o Governo Federal) puder. Pode ser recurso a fundo perdido, do Orçamento Geral da União, ou pode ser financiamento, e nós temos uma boa capacidade de financiamento," falou o governador.
Apesar de ter visto com "bons olhos" o conjunto das obras, Dilma quer mais detalhes antes de autorizar o custeio das obras. "O governo federal está bastante preocupado com a situação de São Paulo e por isso está disposto a contribuir com as soluções do problema que a região metropolitana vive hoje", disse Miriam.
Segundo Alckmin as oito obras que são necessárias para a região são: interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari; construção de dois reservatórios em Campinas; adução dos reservatórios; Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR) Sul de São Paulo; EPAR Barueri; interligação do Jaguari com o Atibaia; interligação do Rio Grande com o Guarapiranga; e poços artesianos no Aquífero Guarani.
Na campanha presidencial, o problema no fornecimento em São Paulo foi explorado pelo PT e pela então candidata como exemplo de fracasso em gestões tucanas. Agora, passada a disputa, ministros de Dilma falam em "política da mão estendida".
Dos projetos em curso ou já anunciados, o cardápio inclui um empréstimo da Caixa de R$ 1,8 bilhão para a construção do sistema São Lourenço, adutora para reforçar o fornecimento em zonas críticas, e ações como a interligação dos reservatórios de Jaguari e Atibainha, no Cantareira. O primeiro está previsto para 2018; o outro, 2016.
As medidas devem dar alívio aos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo, que estão em seu estado mais crítico.
O nível do Cantareira nesta segunda (10) era de 11,3% , já contando com o segundo volume morto. Se ele não fosse contabilizado, seria de 0,6%.
Fonte: Diário do Nordeste
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