quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Estreia no Natal, filme “Êxodo: Deuses e Reis” decepciona apesar de superprodução

Filme exagera em algumas cenas e peca em outras, adianta a crítica especializada




Produção reúne o melhor e o pior do diretor Ridley Scott, segundo a crítica (FOTO: Divulgação)
Produção reúne o melhor e o pior do diretor Ridley Scott, segundo a crítica (FOTO: Divulgação)

A grande estreia dos cinemas no dia do Natal, “Êxodo: Deuses e Reis” deixa muito a desejar. Dirigido por Ridley Scott, de Gladiador, o filme exagera em algumas cenas e peca em outras, adianta a crítica especializada. Entram também na programação dos cinemas da Grande Fortaleza, a comédia nacional “Os Caras de Pau” e o francês “As Férias do Pequeno Nicolau”.

Confira os horários.

Êxodo é uma adaptação da história bíblica do Êxodo, segundo livro do Antigo Testamento. O filme narra a vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido entre os hebreus na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados.

Moisés é resgatado pela irmã do faraó e criado na família real. Quando se torna adulto, ele recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de liberar os hebreus da opressão. No caminho, ele deve enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.

“Êxodo: Deuses e Reis torna mais fácil apreciar o filme Noé de Darren Aronofsky, que, mesmo com todos os seus defeitos, pelo menos era movido por uma elação pessoal com o Antigo Testamento”, criticou Ignatiy Vishnevetsky, do The A.V. Club.

“Este drama de ação bíblico é excessivo em todas as formas imagináveis, da duração (de cerca de 2 horas e meia), à atuação melodramática até a quantidade de cenas realizadas por computador”, definiu Stephanie Merry, do Washington Post.

Cinema Dragão do Mar

Entra em cartaz o longa “Nós Somos as Melhores”, do diretor sueco Lukas Moodysson. O filme marca a volta do cineasta ao clima naturalista de seu primeiro grande sucesso, “Amigas de Colégio”, depois de uma fase de filmes densos e experimentais.

Bobo e Klara, duas garotas suecas de 13 anos, querem montar uma banda punk, mesmo que todos digam que o punk morreu. Elas cortam seus cabelos em estilo moicano e recorrem à música para protestar e vencer o tédio. Mas, na verdade, as garotas não sabem tocar nada. Para melhorar a qualidade da banda, chamam a tímida e certinha colega Hedvig, brilhante na guitarra.

Fonte: Tribuna do Ceará

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