Renovação da fé na Missa do Galo
Milhares de fiéis se reuniram na Igreja da Sé para celebrar o nascimento de Jesus e fazer agradecimentos
Os vestígios da reforma inacabada não tiraram o brilho natalino da Catedral Metropolitana de Fortaleza na noite da tradicional Missa do Galo. A celebração começou às 20h do dia 24 de dezembro e levou, aos milhares de fiéis presentes na Igreja, mensagens de amor, fé e esperança.
Durante a homilia, o arcebispo dom Antônio Aparecido, que presidiu a celebração, deixou uma mensagem de paz e acolhimento às pessoas FOTO: NATINHO RODRIGUES
A igreja ficou lotada e, mesmo após o início da missa, ainda era possível ver vários grupos chegando ao local. Os que vinham atrasados levavam a própria cadeira ou banquinho para se acomodar durante a celebração. Além de configurar um momento de reflexão, a Missa do Galo faz parte da tradição natalina de muitas famílias.
A economista Mikelina Cavalcante, 33, e o fisioterapeuta Wellington Freitas, 45, fazem questão de comparecer à missa há cerca de sete anos. "Depois, vamos para casa e fazemos a nossa celebração, com a ceia e a representação do presépio com nossos filhos e sobrinhos".
Para a aposentada Maria Aparecida da Costa, 58, nem o calor e a lotação da igreja tiram o posto de celebração mais importante da Missa do Galo. Integrante da Comunidade Católica Shalom, ela acredita que a presença na celebração contribui para fortificar a Igreja e sua fé. "É um momento de muitas graças, bênçãos, de estar com a família e agradecer pelas coisas boas".
Após um ano de acontecimentos marcantes para a Igreja Católica, como a mudança do papa, a importância da celebração do Natal foi fortalecida. "A mensagem nesta data não poderia ser outra senão desejar que as pessoas abram as portas e deixem entrar aquele que chega, e que, acolhendo Deus em nosso corações, aprendamos a acolher as pessoas no dia a dia, em todas as circunstâncias", afirma o arcebispo de Fortaleza, dom Antônio Aparecido Tosi Marques, que presidiu pela missa.
Comunidade
As mudanças de comportamento, na visão do arcebispo, não devem comprometer o sentimento dos fiéis nos momentos de oração. "A Igreja não é o papa, ou o bispo. Igreja significa comunidade que Deus chamou, portanto, se essa comunidade vive de amor entre si, a igreja está sempre nova e viva", explica. A renovação da fé era visível, na Catedral, pela quantidade de crianças presente na Igreja.
Cerca de 40 crianças faziam parte do cortejo que levou a imagem do menino Jesus até o altar da igreja e, em seguida, ao presépio montado na Catedral. A emoção maior foi sentida pelo pequeno Francisco Wallace, 12, que colocou Jesus na manjedoura. Wallace foi com os pais da Vila do Mar assistir, pela primeira vez, à missa na Catedral, e não conseguia esconder a felicidade de ter participado. "Foi uma sensação muito boa poder carregar a imagem, é realmente muito emocionante", contou.
A missa também foi momento de estreia para a família de turistas que veio de Minas Gerais e participou, pela primeira vez, da missa na Catedral. "Somos muito católicos e na nossa cidade sempre vamos à missa do Natal. Neste ano, não poderia ser diferente, mas foi em outro local", explica o juiz Luiz Tadeu Dias, 54. Já para a aposentada Maria Madalena Silva, 88, com dificuldades de se locomover, retornar à Catedral, após anos sem ir à Missa do Galo, foi a realização de um sonho.
Os vestígios da reforma inacabada não tiraram o brilho natalino da Catedral Metropolitana de Fortaleza na noite da tradicional Missa do Galo. A celebração começou às 20h do dia 24 de dezembro e levou, aos milhares de fiéis presentes na Igreja, mensagens de amor, fé e esperança.
Durante a homilia, o arcebispo dom Antônio Aparecido, que presidiu a celebração, deixou uma mensagem de paz e acolhimento às pessoas FOTO: NATINHO RODRIGUES
A igreja ficou lotada e, mesmo após o início da missa, ainda era possível ver vários grupos chegando ao local. Os que vinham atrasados levavam a própria cadeira ou banquinho para se acomodar durante a celebração. Além de configurar um momento de reflexão, a Missa do Galo faz parte da tradição natalina de muitas famílias.
A economista Mikelina Cavalcante, 33, e o fisioterapeuta Wellington Freitas, 45, fazem questão de comparecer à missa há cerca de sete anos. "Depois, vamos para casa e fazemos a nossa celebração, com a ceia e a representação do presépio com nossos filhos e sobrinhos".
Para a aposentada Maria Aparecida da Costa, 58, nem o calor e a lotação da igreja tiram o posto de celebração mais importante da Missa do Galo. Integrante da Comunidade Católica Shalom, ela acredita que a presença na celebração contribui para fortificar a Igreja e sua fé. "É um momento de muitas graças, bênçãos, de estar com a família e agradecer pelas coisas boas".
Após um ano de acontecimentos marcantes para a Igreja Católica, como a mudança do papa, a importância da celebração do Natal foi fortalecida. "A mensagem nesta data não poderia ser outra senão desejar que as pessoas abram as portas e deixem entrar aquele que chega, e que, acolhendo Deus em nosso corações, aprendamos a acolher as pessoas no dia a dia, em todas as circunstâncias", afirma o arcebispo de Fortaleza, dom Antônio Aparecido Tosi Marques, que presidiu pela missa.
Comunidade
As mudanças de comportamento, na visão do arcebispo, não devem comprometer o sentimento dos fiéis nos momentos de oração. "A Igreja não é o papa, ou o bispo. Igreja significa comunidade que Deus chamou, portanto, se essa comunidade vive de amor entre si, a igreja está sempre nova e viva", explica. A renovação da fé era visível, na Catedral, pela quantidade de crianças presente na Igreja.
Cerca de 40 crianças faziam parte do cortejo que levou a imagem do menino Jesus até o altar da igreja e, em seguida, ao presépio montado na Catedral. A emoção maior foi sentida pelo pequeno Francisco Wallace, 12, que colocou Jesus na manjedoura. Wallace foi com os pais da Vila do Mar assistir, pela primeira vez, à missa na Catedral, e não conseguia esconder a felicidade de ter participado. "Foi uma sensação muito boa poder carregar a imagem, é realmente muito emocionante", contou.
A missa também foi momento de estreia para a família de turistas que veio de Minas Gerais e participou, pela primeira vez, da missa na Catedral. "Somos muito católicos e na nossa cidade sempre vamos à missa do Natal. Neste ano, não poderia ser diferente, mas foi em outro local", explica o juiz Luiz Tadeu Dias, 54. Já para a aposentada Maria Madalena Silva, 88, com dificuldades de se locomover, retornar à Catedral, após anos sem ir à Missa do Galo, foi a realização de um sonho.
Fonte: Diário do Nordeste
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