Apenas no acumulado de 2013, os depósitos feitos em poupança superam os saques em R$ 48,947 bilhões
São Paulo. A captação líquida da caderneta de poupança (diferença entre os depósitos e os resgates) ficou em R$ 6,695 bilhões em setembro, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). O valor é o maior para o mês desde o início da série histórica do BC, em 1995.
Valor captado é o maior para o mês desde o início da série histórica do Banco Central, registrado no ano de 1995 Foto: Divulgação
Foi o 19º mês seguido que a poupança registrou captação líquida. O valor somou R$ 99,081 bilhões nesse período.
O resultado do mês passado é também superior ao de setembro de 2012, de R$ 5,951 bilhões. Já em agosto deste ano, a cifra foi de R$ 4,646 bilhões.
Acumulado do ano
Apenas no acumulado de 2013, os depósitos feitos em poupança superam os saques em R$ 48,947 bilhões. Em 2012, a cifra foi de R$ 49,719 bilhões -o maior volume anual desde o início da série histórica do BC. O recorde anual anterior tinha sido registrado em 2010 (R$ 38,7 bilhões). Em 2011, a captação líquida ficou em R$ 14,2 bilhões.
Mais atraente
Os dados do BC mostram que a poupança voltou a ficar mais atraente com a mudança na regra de remuneração. Depósitos realizados a partir de 4 de maio de 2012 rendiam o equivalente a 70% do juro básico do país (a Selic) -sempre que a taxa for igual ou menor a 8,5% ao ano- mais TR (Taxa Referencial).
Desde agosto deste ano, quando a Selic passou a 9% ao ano, a remuneração da poupança -sejam os depósitos feitos antes ou depois de 4 de maio- voltou a ser de 0,5% ao mês mais a TR.
Comodidade
Apesar de ser um investimento considerado seguro e fácil e de oferecer isenção de Imposto de Renda, a poupança não é recomendável como aplicação de longo prazo, afirmam especialistas, por perder para outras opções.
Para Marcia Dessen, planejadora financeira e colunista do jornal Folha de S.Paulo, o que pesa na hora de o investidor escolher a caderneta de poupança -mesmo sabendo que seu rendimento poderia ser um pouco maior em outras aplicações- é a comodidade.
"Ele se sente mais seguro na poupança, pela simplicidade operacional", diz. "Além disso, a caderneta é um investimento de elevada liquidez -ou seja, o investidor consegue resgatar o dinheiro a qualquer momento, sem custo e sem cobrança de Imposto de Renda", acrescenta ela.
Fonte: Diário do Nordeste
São Paulo. A captação líquida da caderneta de poupança (diferença entre os depósitos e os resgates) ficou em R$ 6,695 bilhões em setembro, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). O valor é o maior para o mês desde o início da série histórica do BC, em 1995.
Valor captado é o maior para o mês desde o início da série histórica do Banco Central, registrado no ano de 1995 Foto: Divulgação
Foi o 19º mês seguido que a poupança registrou captação líquida. O valor somou R$ 99,081 bilhões nesse período.
O resultado do mês passado é também superior ao de setembro de 2012, de R$ 5,951 bilhões. Já em agosto deste ano, a cifra foi de R$ 4,646 bilhões.
Acumulado do ano
Apenas no acumulado de 2013, os depósitos feitos em poupança superam os saques em R$ 48,947 bilhões. Em 2012, a cifra foi de R$ 49,719 bilhões -o maior volume anual desde o início da série histórica do BC. O recorde anual anterior tinha sido registrado em 2010 (R$ 38,7 bilhões). Em 2011, a captação líquida ficou em R$ 14,2 bilhões.
Mais atraente
Os dados do BC mostram que a poupança voltou a ficar mais atraente com a mudança na regra de remuneração. Depósitos realizados a partir de 4 de maio de 2012 rendiam o equivalente a 70% do juro básico do país (a Selic) -sempre que a taxa for igual ou menor a 8,5% ao ano- mais TR (Taxa Referencial).
Desde agosto deste ano, quando a Selic passou a 9% ao ano, a remuneração da poupança -sejam os depósitos feitos antes ou depois de 4 de maio- voltou a ser de 0,5% ao mês mais a TR.
Comodidade
Apesar de ser um investimento considerado seguro e fácil e de oferecer isenção de Imposto de Renda, a poupança não é recomendável como aplicação de longo prazo, afirmam especialistas, por perder para outras opções.
Para Marcia Dessen, planejadora financeira e colunista do jornal Folha de S.Paulo, o que pesa na hora de o investidor escolher a caderneta de poupança -mesmo sabendo que seu rendimento poderia ser um pouco maior em outras aplicações- é a comodidade.
"Ele se sente mais seguro na poupança, pela simplicidade operacional", diz. "Além disso, a caderneta é um investimento de elevada liquidez -ou seja, o investidor consegue resgatar o dinheiro a qualquer momento, sem custo e sem cobrança de Imposto de Renda", acrescenta ela.
Fonte: Diário do Nordeste
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