quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Grupo realiza manifestação em frente ao Palácio da Abolição

Um grupo de manifestantes realiza protesto na manhã desta quarta-feira (16) em frente ao Palácio da Abolição. O grupo é composto por integrante o Movimento Sem Terra (MST), do Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MBA) e do Levante Popular da Juventude. Segundo os organizadores do protesto, cerca de 600 pessoas participam do ato.

Os manifestantes reivindicam o cumprimento de promessas feitas pelo governador Cid Gomes em negociações anteriores, segundo representantes do protesto, que garantia melhorias no abastecimento de água em 250 assentamentos de sem terras no Ceará.

O grupo partiu do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde estão acampados desde a última terça-feira (15), e marcharam pelas Avenidas Antônio Sales e Desembargador Moreira até o Palácio da Abolição. O protesto dos manifestantes é acompanhado por homens da Polícia Militar (PM).

Um grupo com 11 pessoas representantes do movimento foi recebido pelo chefe de gabinete do Palácio da Abolição Danilo Serpa por volta das 11h.

Invasão ao prédio da CEDE
Por volta das 10h da manhã, manifestantes da Via Campesina invadiram o prédio do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (CEDE), localizado em frente ao Palácio da Abolição. O presidente da Agência do Desenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE), Roberto Smith, conversou com os manifestantes para que eles se retirassem. A segurança não foi acionada. Manifestantes picharam algumas salas e a fachada do prédio. Após a retirada, um grupo com 20 manifestantes se instalou no estacionamento do local.

Um grupo invadiu o prédio da CEDE e pichou aposentos internos e a fachada FOTO: FLÁVIO AUGUSTO

Reunião com o DNOCS
Às 17h da tarde desta quarta-feira (16), os manifestantes da Via Campesina terão uma reunião oficial com o diretor do Departamento Nacional de Obras Contra Seca (DNOCS), na qual será entregue a pauta com as reivindicações referentes ao combate a seca no estado, que incluem a construção de poços profundos, acesso à água do canal de integração e às bordas das áreas produtivas do castanhão para a produção de alimentos, construção e reconstrução de casas e escolas na região dos assentamentos do Estado.


Fonte: Diário do Nordeste

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