Putin pode vir a Fortaleza
A posição neutra do Brasil em relação à crise entre Rússia e Ucrânia deve favorecer a vinda do presidente
Apesar da crise atual que a Rússia enfrenta, relativa à disputa da Crimeia com a Ucrânia, o presidente Vladimir Putin poderá comparecer ao encontro do grupo Brics - formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - que ocorrerá em Fortaleza, em julho. É o que acredita o professor de Direito Internacional da Universidade de Fortaleza (Unifor), João Bosco Monte.
Para ele, a posição do Brasil em relação à crise deve colaborar para que o presidente Putin participe do encontro. "Essa decisão do presidente Putin de estar em Fortaleza está mantida, pelo que se sabe.
Mas é importante termos a paciência e entendermos que os fatos que acontecem hoje podem mudar os rumos das negociações no dia seguinte. Portanto, eu entendo que há de se esperar um pouco mais até que este momento por que passa a Rússia, a Ucrânia, envolvendo a Crimeia e outros agentes internacionais, para que nós saibamos o que vai acontecer com a Rússia.
A comunidade internacional está atenta. O Brasil, pela sua característica de diplomacia, não se intromete em relações internas. Isso que está acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia o Brasil, certamente, não vai se intrometer. E isso, no meu entendimento, favorece a participação do presidente Putin", afirma.
Conforme o assessor para assuntos internacionais do Governo do Ceará, Hélio Leitão, o encontro deve contar com a participação de todos os chefes de estado dos países que compõem o Brics. "Em princípio, virão todos", diz.
Fonte: Diário do Nordeste
Para ele, a posição do Brasil em relação à crise deve colaborar para que o presidente Putin participe do encontro. "Essa decisão do presidente Putin de estar em Fortaleza está mantida, pelo que se sabe.
Mas é importante termos a paciência e entendermos que os fatos que acontecem hoje podem mudar os rumos das negociações no dia seguinte. Portanto, eu entendo que há de se esperar um pouco mais até que este momento por que passa a Rússia, a Ucrânia, envolvendo a Crimeia e outros agentes internacionais, para que nós saibamos o que vai acontecer com a Rússia.
A comunidade internacional está atenta. O Brasil, pela sua característica de diplomacia, não se intromete em relações internas. Isso que está acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia o Brasil, certamente, não vai se intrometer. E isso, no meu entendimento, favorece a participação do presidente Putin", afirma.
Conforme o assessor para assuntos internacionais do Governo do Ceará, Hélio Leitão, o encontro deve contar com a participação de todos os chefes de estado dos países que compõem o Brics. "Em princípio, virão todos", diz.
Fonte: Diário do Nordeste
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