52,39% do projeto da siderúrgica concluídos
Seguindo o cronograma, empreendimento deve ser entregue e começar a funcionar em dezembro de 2015
Na obra da siderúrgica deverão ser utilizados cerca de 30 mil estacas
Foto: Divulgação
Com o início desta nova etapa da construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), mais da metade do projeto - especificamente 52,39% - está concluído. É o que informou o presidente Posco Engenharia & Construção do Brasil, empresa responsável pela execução da usina, Mr. Ahn. "Os 52.39% incluem os processos de engenharia, suprimentos e construção", explica o executivo ao se referir ao contrato firmado entre as duas firmas para a execução do projeto.
Ainda de acordo com ele, o planejado, seguindo o cronograma de trabalho estabelecido, é que o empreendimento seja entregue e comece a funcionar já a partir de em dezembro do próximo ano.
Números
Na obra de construção da CSP deverão ser utilizadas aproximadamente 30 mil estacas. Em fileiras estas somam 465 quilômetros, a mesma distância, por exemplo, de Fortaleza para Natal, capital do vizinho Rio Grande do Norte. Serão também usados no projeto 66 mil toneladas em estruturas de aço, sendo equivalente a 33 mil carros juntos.
Só de cabo elétrico serão utilizados 2.900 quilômetros, a distância da Capital cearense para a cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Com os 520 mil metros cúbicos de concerto, é possível construir ainda uma estrada de 743 quilômetros, com sete metros de largura e dez centímetros de espessura. Até o fim de 2013, a siderúrgica investiu R$ 4 bilhões na sua implantação, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
Já para este ano, a companhia projeta aplicar mais US$ 2 bilhões, o que representará aproximadamente R$ 4,7 bilhões. Até o fim de 2015, a empresa deverá contabilizar investimentos de US$ 5,1 bilhões, montante previsto para execução do projeto, o correspondente a, atualmente, quase R$ 12 bilhões.
Resultado da sociedade entre a brasileira Vale e as coreanas Dongkuk Steel e Posco, a CSP é a primeira usina siderúrgica integrada do Nordeste do Brasil. Com a empresa em operação, espera-se impulsionar o crescimento econômico do Ceará com a produção de placas de aço de alta qualidade metalúrgica.
Exportações
Vendidas no mercado internacional, estas pretendem contribuir para o aumento e reposicionamento das exportações do Brasil. Com a operação, há a expectativa do incremento da cadeia produtiva do aço no Estado e da atração de novos investimentos para o território cearense. (ADJ)
Fonte: Diário do Nordeste
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