Verba da linha oeste do metrô aguarda portaria
O ramal ligará o Centro ao município de Caucaia. Anúncio sobre sua modernização foi feito pela presidente Dilma
O lançamento da licitação para as obras da Linha Oeste do Metrô de Fortaleza, que custarão R$ 1,2 bilhão, está à espera de uma portaria do Ministério das Cidades enquadrando o projeto em seu escopo.
O ramal, que ligará o Centro ao município de Caucaia, teve os recursos para sua modernização anunciados pela presidente Dilma Rousseff em novembro último, durante visita ao Estado, e garantidos por meio do decreto nº 8.206, publicado no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 13.
De acordo com a assessoria de imprensa do Metrofor, não foi repassado pelo ministério um prazo para que essa portaria seja liberada. O Estado também depende desta portaria para que possa solicitar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o financiamento de R$ 579,5 milhões para a execução do projeto.
A autorização dada pela Assembleia Legislativa para que o Poder Executivo possa contratar a operação de crédito foi publicada na última segunda-feira no Diário Oficial do Estado (DOE), tornando-se válida desde então.
Para completar a equação financeira do empreendimento, aos recursos provenientes do BNDES serão somados R$ 610 milhões, que virão do Orçamento Geral da União (OGU) e outros R$ 30,5 milhões através do Tesouro Estadual.
O projeto, que está enquadrado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Grandes Cidades, tem prazo previsto de entrega de todo o seu traçado para dois anos após início das obras.
Atualmente, a Linha Oeste já funciona, atendendo a 9 mil passageiros por dia e fazendo um percurso de 19,5 quilômetros, passando por 10 estações por meio de trens a diesel.
Demanda em 2020
As obras de modernização permitirão atender a uma demanda estimada de 337 mil passageiros por dia até 2020, com previsão de integração intermodal nas estações. Os trabalhos consistem em eletrificar e duplicar o ramal, que passará a não contar mais com passagens de nível, ou seja, não haverá mais cruzamento dos trens com vias de passagem para automóveis.
Serão instalados sistemas fixos de eletrificação, sinalização e telecomunicações, feitas as construções de um centro de manutenção, de 13 estações, de túneis, pontes, passarelas de pedestres, viadutos e acessos, a implantação de 10 Trens Unidades Elétricas (TUEs), a urbanização do entorno das estações, entre outros serviços.
Estações
Das 13 estações, 11 serão em superfície: Francisco Sá, Floresta, Padre Andrade, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi, Nova Metrópole, Parque Soledade e Caucaia. As outras duas, de Álvaro Weyne e Antônio Bezerra, serão elevadas.
Serão oito passarelas com vistas a permitir o confinamento das linhas em toda a sua extensão, evitando interferências no trajeto da linha com passagem de nível e travessias de pessoas. Cada um dos 10 TUEs terão seis carros com ar-condicionado.
De acordo com a Seinfra, com a mudança do sistema ferroviário para o metroviário do ramal (com os trens saindo da energia a diesel para serem eletrificados), há a possibilidade de maior quantidade de trens circulando em espaço menor de tempo e transportando mais pessoas.
Decreto
O decreto nº 8.206, assinado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 13, torna obrigatória as transferências necessárias à execução não somente da Linha Oeste do Metrô de Fortaleza.
Sérgio de Sousa
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste
O ramal, que ligará o Centro ao município de Caucaia, teve os recursos para sua modernização anunciados pela presidente Dilma Rousseff em novembro último, durante visita ao Estado, e garantidos por meio do decreto nº 8.206, publicado no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 13.
De acordo com a assessoria de imprensa do Metrofor, não foi repassado pelo ministério um prazo para que essa portaria seja liberada. O Estado também depende desta portaria para que possa solicitar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o financiamento de R$ 579,5 milhões para a execução do projeto.
A autorização dada pela Assembleia Legislativa para que o Poder Executivo possa contratar a operação de crédito foi publicada na última segunda-feira no Diário Oficial do Estado (DOE), tornando-se válida desde então.
Para completar a equação financeira do empreendimento, aos recursos provenientes do BNDES serão somados R$ 610 milhões, que virão do Orçamento Geral da União (OGU) e outros R$ 30,5 milhões através do Tesouro Estadual.
O projeto, que está enquadrado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Grandes Cidades, tem prazo previsto de entrega de todo o seu traçado para dois anos após início das obras.
Atualmente, a Linha Oeste já funciona, atendendo a 9 mil passageiros por dia e fazendo um percurso de 19,5 quilômetros, passando por 10 estações por meio de trens a diesel.
Demanda em 2020
As obras de modernização permitirão atender a uma demanda estimada de 337 mil passageiros por dia até 2020, com previsão de integração intermodal nas estações. Os trabalhos consistem em eletrificar e duplicar o ramal, que passará a não contar mais com passagens de nível, ou seja, não haverá mais cruzamento dos trens com vias de passagem para automóveis.
Serão instalados sistemas fixos de eletrificação, sinalização e telecomunicações, feitas as construções de um centro de manutenção, de 13 estações, de túneis, pontes, passarelas de pedestres, viadutos e acessos, a implantação de 10 Trens Unidades Elétricas (TUEs), a urbanização do entorno das estações, entre outros serviços.
Estações
Das 13 estações, 11 serão em superfície: Francisco Sá, Floresta, Padre Andrade, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi, Nova Metrópole, Parque Soledade e Caucaia. As outras duas, de Álvaro Weyne e Antônio Bezerra, serão elevadas.
Serão oito passarelas com vistas a permitir o confinamento das linhas em toda a sua extensão, evitando interferências no trajeto da linha com passagem de nível e travessias de pessoas. Cada um dos 10 TUEs terão seis carros com ar-condicionado.
De acordo com a Seinfra, com a mudança do sistema ferroviário para o metroviário do ramal (com os trens saindo da energia a diesel para serem eletrificados), há a possibilidade de maior quantidade de trens circulando em espaço menor de tempo e transportando mais pessoas.
Decreto
O decreto nº 8.206, assinado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 13, torna obrigatória as transferências necessárias à execução não somente da Linha Oeste do Metrô de Fortaleza.
Sérgio de Sousa
Repórter
Fonte: Diário do Nordeste
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