iPad: evolução e funcionalidade
De 2010 a 2015, melhorias visuais e técnicas marcaram a trajetória do tablet mais famoso do mundo
Usuário do iPad desde 2010, o consultor de marketing Klecio Gonçalves usa os tablets tanto para trabalhar quanto para uso pessoal
Foto: J L Rosa
Quando lançado, muitos duvidaram do sucesso do primeiro iPad. Na época, diziam que se tratava de um "iPhone gigante". Até "youtubers" de sucesso ironizaram a ideia do iPad. Mas a reação do mercado foi mais que positiva, sendo um dos fatores dessa aceitação o design do aparelho: uma tela sensível de LCD com pouco menos de 10 polegadas, tamanho descrito pela Apple como perfeito.
De lá para cá, já foram lançadas seis versões do tablet: gerações 1, 2, 3 e 4, além do iPad Air e iPad Air 2. Entraram no mercado também modelos mais compactos do produto, os mini ipads 1, tela de retina e 3. As mudanças são significativas e vão do visual às melhorias técnicas.
O primeiro modelo, o iPad 1, trazia configurações bem limitadas: processador A 4 (núcleo único), 256MB de memória RAM, sem câmera, resolução de tela 1024 x 768 (a metade do desempenho atual) e impressionantes 1,34 cm de espessura, contra os 0,61 cm do iPad Air 2, o modelo mais recente.
Para o consultor de marketing Klecio Gonçalves, que é usuário do tablet desde 2010 e possui dois aparelhos, uma mudança um pouco mais sutil, mas extremamente funcional foi a melhoria do iOS, sistema operacional da Apple.
"As principais mudanças são na capacidade de processamento, resolução de tela e espessura. Mas temos que levar em conta a evolução do iOS. Mesmo que não tenha sido tão grande, o iOS tem sido evoluído pensando na experiência do usuário com o dispositivo em redes sociais e a comunicação entre os outros aparelhos da Apple. É um sistema operacional muito fácil de usar", afirma.
Primórdios
Analistas atribuem a origem do iPad a Newton, assistente pessoal digital (PDG) da Apple. Entre suas funcionalidades estavam o reconhecimento de escrita e aplicações, que se adaptavam à tela tanto na horizontal quanto na vertical, além de editor de texto, planilhas e calculadora.
O MessagePad também era capaz de se comunicar com fax e pagers. O dispositivo ganhou o nome devido ao sistema operacional Newton OS. Apesar das funcionalidades, a carga das baterias durava pouco e o PDG dependia de um sistema precário de reconhecimento de escrita. Na época, ele custava cerca de mil dólares, o que dificultou a sua comercialização.
Bruna Salmito
Repórter
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Fonte: Diário do Nordeste
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